A especialista e PHD em análise do discurso para o trabalho ensina técnicas para aprimorar a realização do feedback entre líderes e equipes que, além de impactar positivamente na saúde mental dos colaboradores, traz benefícios para toda empresa
As empresas têm aumentado a busca por treinamentos para aprimorar a forma como são feitos os feedbacks entre lideranças e colaboradores, segundo a fonoaudióloga e PHD em análise do discurso para o trabalho, Juliana Algodoal, que aponta que esse serviço foi responsável por 30% da sua demanda total nos últimos meses. As empresas, segundo ela, estão buscando treinar seus líderes para fazer dessa ferramenta um modelo ainda mais eficaz no desenvolvimento profissional de seus colaboradores. Em um de seus clientes, ela acaba de iniciar um treinamento com cerca de 200 líderes sobre o tema.
Há mais de 30 anos atuando no desenvolvimento de projetos para aprimorar a interlocução no ambiente empresarial, Juliana Algodoal também indica as principais técnicas para realizar um feedback de qualidade, sob o ponto de vista da melhor forma de se comunicar nessa atividade:
1. Comunicação planejada estruturada: é preciso saber exatamente o que e como vai expor esse diálogo com o colaborador. O feedback não pode ser sinônimo de um momento ruim para ambos. É preciso ser valorizado como uma oportunidade para trocar e compartilhar conhecimentos;
2. Discurso individualizado: discursos iguais para toda a equipe não funcionam, podem provocar descrédito na atividade e ainda não gerar o efeito que se espera tanto para as pessoas como para a empresa. Por isso, é fundamental conhecer o perfil e saber com antecedência como cada profissional vem se desenvolvendo desde o último feedback ocorrido;
3. Sem julgamentos pessoais: a atividade precisa ser focada na atuação profissional do colaborador, sem trazer para a reflexão a mistura com questões da vida pessoal de ambos ou mesmo ajustes de comportamento. Isso requer uma outra atividade e em outro momento. Esse é um dos principais erros no momento dessa atividade. É preciso ter em mente que a atividade não é uma “lavação de roupa suja” ou “troca de gentilezas”. Não é sobre a pessoa e sim sobre como ela desempenha sua função;
4. Focar no colaborador: esse momento é muito importante para ambos os lados do feedback. Portanto, comunicar com clareza é fundamental para o sucesso da ação. O tom da voz, os gestos e a atenção do líder empregados na conversa com o colaborador precisam estar totalmente voltados para esse objetivo único. Dar feedback olhando a tela do celular, respondendo e-mail ou convidando outras pessoas para participarem não é nem ético, nem funcional e nem produtivo;
5. Ouvir e dar espaço para perguntas e reflexões: essa é a hora que o colaborador pode trazer dúvidas sobre os processos e até mesmo sugerir melhorias. O líder precisa estar preparado para um debate produtivo de ideias, dando espaço para perguntas e para ouvir cada reflexão do colaborador;
Ela serve para ajudar o colaborador a se desenvolver na empresa e como seu trabalho pode ser direcionado para esta finalidade;
6. Reconhecer os efeitos do feedback: o que acontece no feedback não deve cair em esquecimento. É muito importante que o líder reconheça e aponte para cada um dos colaboradores os efeitos das mudanças que a atividade vem promovendo nas suas atividades diárias.
“Além de impactar na motivação da equipe, um bom feedback traz oportunidade de crescimento e expansão de consciência, novos aprendizados, melhor direcionamento sobre seu papel. À medida em que as pessoas se comunicam melhor no feedback, isso impacta positivamente na saúde mental, na sensação de pertencimento e acolhimento. Isso faz o time ser ainda melhor, produzindo resultados positivos para todos”, destaca Juliana Algodoal.
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Por Pitchcom Comunicação
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