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Governo Federal lança programa “Acredita”, com crédito para Bolsa Família e Desenrola para MEIs. Especialistas comentam impacto no mercado

Governo Federal lança programa “Acredita”, com crédito para Bolsa Família e Desenrola para MEIs. Especialistas comentam impacto no mercado

Na última segunda-feira (22), o governo lançou o Acredita, um programa que tem como objetivo ampliar o acesso ao crédito para Microempreendedores Individuais (MEIs), micro e pequenas empresas (MPEs), e beneficiários do Bolsa Família. A expectativa do governo é que essas medidas impulsionem a economia, desempenhando papel crucial no crescimento e na sustentabilidade dos pequenos empreendedores brasileiros.
 

Em um cenário em que o endividamento da população ainda está em patamar alto – cerca de 76,6% das famílias brasileiras segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) – o estímulo ao crédito apresenta alguns desafios para quem faz negócios no país. Segundo o especialista Márcio FerreiraCEO e fundador da Eutbem, uma fintech cujo objetivo é oferecer para seus clientes análises de reputação de crédito para pequenas empresas com soluções simples e digitais, o uso de ferramentas que analisam o histórico da pessoa ou empresa com a qual se está fazendo alguma negociação se torna cada vez mais importante no atual cenário econômico.
 

“Quem gerencia um pequeno varejo, por exemplo, precisa verificar se a empresa ou pessoa com quem está negociando tem uma boa reputação de crédito, especialmente quando falamos de score, negativações e protestos. São informações que ajudam a garantir uma negociação mais segura para o empreendedor. A análise de crédito é fundamental para evitar riscos e preservar a saúde financeira das empresas”, diz. 
 

Atualmente, existem no Brasil, quase 22 milhões de micro e pequenos negócios, segundo dados do Sebrae. Diante disso, é necessário que os empreendedores conheçam e tenham acesso às vantagens oferecidas pelo mercado de análise de informações de crédito, uma vez que isso é fundamental para que esses negócios tenham bons resultados.

“A iniciativa do governo em evitar que as empresas menores entrem em default é importante, porém, para que elas possam verdadeiramente contribuir para a economia real através de investimentos, é necessário abordar outras questões estruturais”, destaca Ferreira.

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