Banco Central liberou as operações de Títulos Públicos Federais tokenizados para o Piloto do DREX; consórcio foi o primeiro a executar todos os testes.
O consórcio CAIXA, Elo e Microsoft realizou a primeira operação de leilão de Títulos Públicos entre clientes com Drex na rede do Banco Central. Nessa atividade, foram realizados quatro fluxos distintos: 1) troca de titularidade de um Título Público Federal tokenizado entre a instituição financeira e um cliente correntista da sua carteira; 2) troca de titularidade de um Título Público Federal tokenizado entre a instituição financeira e um cliente correntista de outra Instituição Financeira; 3) troca de titularidade de TPFt entre clientes da mesma instituição financeira e 4) troca de titularidade de TPFt entre clientes de instituições financeiras distintas.
A execução das operações listadas acima pelo consórcio CAIXA, Elo e Microsoft ocorreu entre os dias 20 e 25 de outubro. É importante ressaltar que a operação ocorreu em rede de teste no ambiente do piloto e que o episódio demarca o 1º teste realizado entre carteiras representando clientes finais na rede do Drex. Outro ponto é que, por conta da tecnologia blockchain, essa troca de ativos foi realizada de maneira instantânea – conhecida como DvP – ou seja: “Entrega Versus Pagamento”, na sigla em inglês.
Pensando no futuro do mercado de pagamentos no Brasil, o case do consórcio deixa um legado tecnológico de quebra de recorde no tempo de liquidação financeira de Título Público Federal – que antes era de até dois úteis – e agora, com a nova tecnologia, é realizada em incríveis cinco segundos.
A execução dessas operações marca a finalização dos testes iniciais de todo o escopo previsto no Piloto Drex. Nos últimos meses o consórcio CAIXA, Elo e Microsoft vem demonstrando agilidade ao executar as transações disponíveis muito antes da data limite que o regulador determinou aos participantes. No caso das transações envolvendo Título Público Federal tokenizado, a data final conforme cronograma oficial do piloto é 29/01/24. Isso cria possibilidades de aumentar o foco na criação de soluções financeiras baseada no Drex.
Embora as transações tenham sido executadas, ainda há muito a ser testado no âmbito do Piloto Drex. Representantes do consórcio indicam como próximos passos a execução de uma quantidade maior de testes das operações previstas para ganho de conhecimento da tecnologia e sua operação, e o estudo das soluções de privacidade que estão sendo apontadas pelo regulador.
Este conteúdo de divulgação foi fornecido
Por FSB Comunicação
e não é de responsabilidade de revistaempreende.com.br