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As Novas Profissões do Século XXI: como me Preparar?

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Cris Miura
@crismiura
CEO & Founder da Pontue - Redação Inteligente. Líder do Grupo de Educadores do Google Ribeirão Preto (GEG - RP). Especialista em Linguística pela Unesp - Araraquara e em Tecnologia aplicada à Educação pela PUC - RS.

 

 

Recentemente, conversava com uma amiga que tinha acabado de pedir demissão de um emprego e precisava recolocar-se no mercado de trabalho. Eu a questionei se ela não teria interesse em atuar em uma outra área, considerando as novas carreiras profissionais. E ela me fez a seguinte pergunta: “mas, quais são as novas profissões?”.

Enquanto respondia, eu pensava nas transformações no mercado de trabalho e como poucos profissionais estão percebendo essa mudança. De acordo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), nos próximos cinco a 10 anos, serão, ao menos, 30 novas ocupações profissionais que irão impactar a
conhecida Indústria 4.0 (conceito utilizado para explicar a integração do mundo físico e virtual por meio das novas tecnologias digitais, como Internet das Coisas, Big Data, Inteligência Artificial, etc.). Logo, será comum haver vagas abertas para mecânico de veículos híbridos, técnico em informática veicular, especialista em Big Data ou, até mesmo, para técnico em impressão de alimentos (considerando a produção das impressoras 3D).

Dessa maneira, imaginar esse novo contexto profissional é ter a certeza de que as novas profissões nascem para transformar a nossa realidade social. Mas, será que estamos preparados para atender esta demanda? Afinal, tais mudanças só podem ocorrer quando articuladas com um eixo fundamental: a formação educacional.

E é aqui que entra um dilema desafiador: de um lado, estamos falando de um cenário
no qual mais de 30% dos doutores recém-titulados no país estão desempregados (de acordo com o relatório Mestres e Doutores 2015, elaborado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos). De outro, vagas de emprego fecham sem contratação, como é o caso do setor de Tecnologia da Informação (TI), hoje, com cerca de mais de 460 mil vagas de emprego abertas e não preenchidas, conforme foi apresentado no Startup Summit, em julho deste ano. Nesse sentido, há uma lacuna enorme entre a formação promovida pelas instituições de ensino em todos os níveis, da educação básica ao ensino superior e as reais necessidades do mercado de trabalho atual e futuro.

Mas, o que fazer, então, se você já está na universidade ou já se graduou e não está preparado para esse cenário de inovação? A resposta é simples: ser responsável pela própria formação ou atualização acadêmica.

Em uma navegação rápida pela web, é possível encontrar diversas instituições de ensino,
sejam elas mais tradicionais, como o Senai ou mais inovadoras, como a Perestróika, a Udemy ou a Veduca que possibilitam uma atualização na carreira de forma rápida e, muitas vezes, gratuita.

Portanto, trazer para si a responsabilidade de estar preparado para as novas profissões é mais do que uma atitude, é a capacidade de desenvolver uma habilidade fundamental para ser um profissional do século XXI: a autonomia. E a tecnologia está à disposição para que isso aconteça, facilitando a formação do trabalhador e, assim como foi para minha amiga – agora já recolocada em outra área – ser um caminho para melhorar a vida em sociedade.

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