Em tempos de isolamento social e de amplas dificuldades para manter os negócios em atividade, as companhias têm nos programas de crédito emergencial do BNDES boas alternativas para captar recursos e garantir, não só sua sobrevivência, mas a geração de novos negócios

O Brasil, assim como o mundo, enfrenta hoje o desafio de preservar a saúde das pessoas por meio do isolamento social, para garantir que o sistema de saúde seja capaz de atender ao grande volume de doentes, e manter a economia ativa. Diante deste contexto, todas as empresas nacionais estão sofrendo, mas as mais impactadas certamente serão as médias e pequenas, que contam com menor capital de giro para pagar as contas e manter seus talentos.
Este um cenário que exige forte atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o banco veio ao socorro das empresas que estão sofrendo perdas ou enfrentando problemas durante a pandemia da Covid-19 com o anúncio de condições especiais para captação de recursos por meio da ampliação do programa Capital de Giro e também pela criação de uma nova linha de crédito Emergencial – Setor Saúde, para as empresas do setor ou correlatas.
“Entender o funcionamento dessas opções emergenciais de crédito é fundamental e determinante para a continuidade dos negócios em meio a este cenário delicado, pois os empresários podem ter muitas dúvidas em relação a estas duas linhas de crédito e precisam entender suas diferenças em relação às já existentes”, afirma Eduardo Braia, Sócio da Proinvest Finance.
Segundo ele, os prazos de pagamento das novas linhas são mais longos, o período de carência é de até 24 meses e as taxas são mais baixas e atrativas. Oferecem também maior flexibilidade nas garantias e o compromisso do BNDES em acelerar os processos de análise e disponibilização de recursos, especialmente na linha Emergencial Saúde.
Surgem, então, outras questões como “minha empresa é ou não elegível para essas novas linhas?”, “O que devo fazer para de fato acessá-las?” ou mesmo “Quanto tempo leva para essas novas captações?”. Para isso, é preciso ter mais detalhes sobre os programas:
• Programa Capital de Giro – já existe, só que agora o BNDES ampliou a oferta de financiamento nessa linha de crédito e disponibilizou um processo mais rápido e flexível para as empresas. O total disponível para financiamentos é de R$ 5 bilhões e são elegíveis empresas de todos os setores, inclusive de saúde, com faturamento de até R$ 300 milhões (em 2019). O canal de contratação é indireto, ou seja, os empresários precisam procurar agentes financeiros para solicitar o financiamento, cujo valor máximo é R$ 70 milhões. O objetivo dessa ampliação é amortecer os impactos financeiros da pandemia sobre os empreendedores e contribuir para a manutenção de empregos no Brasil. Por isso, oferece uma taxa mais baixa que em situações normais, SELIC + 1,25%aa + taxa do agente financeiro, além de dois anos de carência e até cinco anos para pagamento. Para acessar essa linha, o contato deve ser feito por meio de agente financeiro, normalmente o próprio banco no qual a empresa mantém movimento mais relevante. O risco da empresa será avaliado pelo próprio banco, que aplicará um spread de repasse do valor. É muito importante que a empresa se organize previamente para apresentar seus demonstrativos financeiros consistentes, demonstrar sua capacidade de incorporar as parcelas no fluxo de caixa, assim como tenha disponibilidade para dar garantias e respostas assertivas para questionamentos relativos ao negócio.
• Linha Emergencial – Setor Saúde foi criado especificamente para o setor de saúde poder ampliar de forma imediata a oferta de leitos emergenciais e realizar a compra de equipamentos e materiais necessários para o combate à Covid-19. Este programa emergencial tem orçamento de R$ 2 bilhões, sua taxa é TJLP + 5,26%aa e o prazo de pagamento é de até cinco anos, além de até dois anos de carência. O valor mínimo para esta linha de crédito é de R$ 10 milhões e o canal de contratação é o próprio BNDES. São elegíveis as seguintes empresas: que montem e disponibilizem leitos emergenciais; que prestem serviços de saúde privada com ou sem fins lucrativos em regiões com menor infraestrutura de saúde; que produzam, importem ou comercializem respiradores, máscaras, monitores e outros; ou que se adaptem ou convertam suas linhas de produção para atividades de saúde. O financiamento é tratado diretamente com o BNDES, o que aumenta o rigor das análises para concessão do crédito, embora o banco anuncie agilidade no processo. É muito importante o conhecimento específico sobre o rito padrão do BNDES, que requer um conjunto bem mais robusto de informações financeiras da empresa, além de um planejamento complementar que atenda às suas demandas.
“Com essas informações é possível avaliar se a sua empresa está ou não contemplada nos programas anunciados pelo BNDES e dar início à captação de recursos. A condução estratégica eficiente, em qualquer dessas modalidades, abrevia de forma expressiva o tempo dos processos, melhora as negociações de garantias e taxas e pode representar um diferencial marcante para a sobrevida e sucesso da empresa no seu mercado”, ressalta Braia.
Sobre Eduardo Braia
Eduardo Braia é sócio da Proinvest Finance e Assessor Empresarial Estratégico focado em maximizar resultados financeiros e minimizar perdas de empresas em momentos críticos e também em fase de expansão. Presta assessoria e consultoria multidisciplinar a empreendedores, empresários, investidores e instituições, em assuntos de interesse privado, público, negócios estratégicos e de missão crítica. É graduado em Engenharia Civil pelo Mackenzie, com pós-graduação em Administração pela FAAP, MBA em Finanças pelo Insper, e especialista em negociações críticas / gestão de empresas pela FGV e em Investment Banking Avançado pela Saint Paul Escola de Negócios.
Sobre a Proinvest Finance
A Proinvest Finance é uma consultoria financeira especializada na captação de recursos de longo prazo (dívida e equity) e em operações de compra e venda de empresas, cujos principais clientes são empresas do middle market, com faturamentos entre R$ 50 milhões e R$ 2 bilhões. Atuante no mercado financeiro há 30 anos, a Proinvest já realizou mais de 400 operações financeiras para empresas dos mais diversos setores.
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Por Carolina Massaro | Market21 Comunicação & Marketing
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