Thiago Franco @thiagofranco.coach abeeon.com/ thiago-franco Coach, consultor, professor e palestrante. Hoje seu principal foco é guiar pessoas para encontrar a melhor forma de se conectarem com seus valores, seus objetivos e com as pessoas à sua volta.
Quando eu era criança sonhava em ser Jedi. Na verdade, eu tinha certeza absoluta que seria Luke Skywalker. Teria superpoderes e viajaria pelas estrelas. Talvez a corrida espacial dos anos 80 tenha potencializado essa ideia, pois diziam que viajaríamos para a lua como pegamos um Uber hoje. Naturalmente o desejo provou-se simplesmente um sonho infantil que nasceu, morreu e hoje é motivo de risadas e boas lembranças.
Achamos fácil rir de nossos sonhos de criança. De nossos sonhos de adulto não. Esses são sérios, são reais; machucam quando pensamos no que não realizamos. Ainda mais que o prazo que nos demos está se esgotando: o final do ano. Não perdemos dez quilos, não começamos a pós–graduação, não visitamos a avó, não diminuímos nem os gastos muito menos a bebida (também, né, poxa!).
Nossos sonhos são a base de nossas promessas de final de ano. Exatamente porque é nesse período em que realmente pensamos sobre eles. Muitos dizem que sonham ter aquele “shape” trincado, casar ou montar seu próprio negócio. Mas quantos realmente sequer dão o primeiro passo?
Tony Robbins tem uma frase muito significativa nesse contexto: “Superestimamos o que podemos fazer em um ano e subestimamos o que podemos fazer em dez”. A questão subentendida nessa frase é: o que realmente é realista dentro desse prazo de um ano? Talvez não seja possível atingir toda a evolução que desejamos. Não será possível ter um negócio de sucesso ou uma forma física excepcional em um ano. Entretanto, em um ano é possível fazer um bom plano de negócio ou começar um esporte e melhorar seu condicionamento de maneira muito significativa.
Muito se sonha e se promete da boca para fora. Se você quer levar isso a sério deve se perguntar se algum desses sonhos e promessas realmente fazem sentido para você e começar a agir. Caso contrário, seu “shape”, seu negócio, seu casamento, etc., continuarão a ser tão verdadeiros quanto meus sonhos de viagens pelas estrelas.
Posso não ser um Jedi, mas posso sonhar usando o conhecimento do mes-tre Yoda: “ser um Jedi é encarar a verdade e escolher”. O que é possível? O quanto estou disposto? Do que preciso abrir mão? O que é um sonho meu de verdade? Às vezes os sonhos parecem distantes. Mas continuarão sempre distantes se não começamos – e sustentamos – o que decidimos. Outra boa frase Jedi: “Seu foco determina sua realidade”. Onde estarão seu foco e realidade a partir de 2019?.